Analisar as tendências em embalagens reutilizáveis para alimentos é colocar-se na vanguarda de um mercado altamente competitivo e em um movimento acelerado de transformação.
Mais ainda, é alinhar-se com tendências globais que se colocam no horizonte para a próxima década e não apenas para o ano de 2024.
Assim, veremos neste artigo as razões para um cenário tão amplo e complexo.
Tendências globais em embalagens reutilizáveis para alimentos
Em primeiro lugar, o mercado de embalagens reutilizáveis para alimentos está fortemente conectado a dois importantes campos – um social e outro ambiental.
De um lado, temos a necessária alimentação das populações e, de outro, a preservação do meio ambiente. E isso ocorre em escala mundial.
Contudo, esses dois campos estão obviamente interligados – preservar o planeta é garantir a sobrevivência da humanidade.
Como resultado imediato temos aqui seis inseparáveis tendências que nortearão o mercado de embalagens reutilizáveis:
Em relação ao planeta
- Reduzir o aquecimento global
- Combater os efeitos da presença de resíduos plásticos nas águas e no ar
Em relação à população
- Reduzir a perda e o desperdício de alimentos
Mas, como colocar em prática tais metas?
A resposta vem através das seguintes tendências:
Modelos econômicos
- Fortalecer a economia circular
Tecnologia
- Incrementar as soluções digitais e incorporar a inteligência artificial
Conscientização
- Envolver todos os atores da cadeia de suprimentos em ações que levem em conta a urgência dos fatores relacionados ao clima, ao meio ambiente e à alimentação da população mundial.
Vejamos, a seguir, cada uma dessas tendências de maneira um pouco mais aprofundada.
Tendência 1
Reduzir o aquecimento global
A organização internacional “World Wildlife Fund – “Fundo Mundial da Natureza” – define o aquecimento global da seguinte forma:
“Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2).”
E, como efeito estufa, temos:
“O efeito estufa é causado por uma série de gases que retem parte do calor irradiado pela Terra, tornando-o mais quente e possibilitando a ocorrência de vida no planeta. Esses gases são os chamados gases de efeito estufa, compostos principalmente por gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e vapor d’água, entre outros. Sem esse fenômeno natural, o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. “
Porém,em razão da ação humana, como queima de combustíveis fósseis e desmatamento, têm aumentado a concentração desses gases na atmosfera, resultando no aquecimento global e mudanças climáticas.
Quais são as consequências do aquecimento global?
Entre as graves consequências do aquecimento global, temos:
- O aumento da temperatura média do planeta que já está provocando o derretimento das calotas polares e elevando o nível do mar;
- Maior frequência de eventos climáticos extremos, com inundações, secas, tsunamis.
Tais fenômenos atingem diretamente as populações humanas e a própria natureza, podendo provocar a extinção de cidades à beira de rios e mares, assim como de espécies tanto de animais quanto de plantas.
Ainda de acordo com a WWF, o Brasil é o quarto país responsável pelo aumento dos gases de efeito estufa, precedido pela China, EUA e União Europeia, nessa ordem.
Tendências em embalagens reutilizáveis para alimentos e o aquecimento global
Diante do exposto, torna-se evidente a necessidade de adotar embalagens reutilizáveis e sustentáveis.
Em outras palavras, embalagens de papelão e de madeira são cada vez mais inadequadas, especialmente essas últimas, cuja queima envia CO2 diretamente para atmosfera.
Por sustentáveis, entendem-se também embalagens:
- Produzidas em material reciclável, como as modernas reutilizáveis feitas em plástico;
- Planejadas para otimizar espaço nos caminhões a fim de reduzir as viagens e as emissões de CO2.
Tendência 2
Combater os efeitos da presença de resíduos plásticos nas águas e no ar
Como acabamos de ver, não basta apenas produzir embalagens reutilizáveis de plástico. Esse precisa igualmente ser bom para o meio ambiente.
Com efeito, a própria Organização das Nações Unidas – ONU – alerta:
E acrescenta: “É hora de mudar a forma como produzimos, consumimos e descartamos o plástico que usamos.”
No entanto, o grande vilão é o plástico de utilização única.
Uma ressalva sobre a tendência de reduzir os resíduos plásticos em relação às embalagens reutilizáveis para alimentos
Só para esclarecer, o alerta da ONU refere-se às embalagens de plástico de uso único amplamente utilizadas sobretudo em produtos como garrafas de água, frascos de xampu, sacos e embalagens de alimentos, potes de sorvete, talheres etc.
Embora as RPC – as Embalagens Plásticas Reutilizáveis – empregadas no transporte de frutas, verduras e legumes, não entrem nas categorias elencadas pela ONU, seguramente as tendências em embalagens reutilizáveis abrangem as utilizadas no transporte de alimentos pelas razões já expostas – redução da emissão de CO2, por exemplo – mas igualmente pelo que veremos a seguir.
Tendência 3
Reduzir a perda e o desperdício de alimentos
Em documento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA – constatamos a tendência de que o mundo deve priorizar a expansão da oferta de alimentos por meio da redução das perdas e do desperdício, do campo à mesa.
Reconhecidamente, as perdas de alimentos acumulam-se nas fases de produção, armazenamento, embalagem e transporte.
Quanto ao desperdício, nós o localizamos nas etapas de varejo e consumo.
Em consequência, é vital a presença de embalagens retornáveis para alimentos e seu transporte cujas características proporcionem a conservação dos produtos, evitando torções, amassamentos, quebras, contaminações e toda sorte de intercorrências que tantos prejuízos causam a todos os envolvidos na cadeia logística.
Tendência 4
Fortalecer a economia circular
A fim de fazer face aos grandes desafios relacionados à defesa do meio ambiente e à alimentação da população, é imprescindível encontrar novos modelos econômicos.
Nesse sentido, a economia circular tem se mostrado como a forma mais saudável para reduzir gastos, aumentar os lucros, ao mesmo tempo em que contribui para a agilização das operações.
Especificamente em relação à cadeia de suprimentos de produtos alimentícios, a economia circular é uma tendência crescente porque auxilia na conservação e na segurança dos alimentos.
Como parte desse conceito, temos a logística reversa, grande aliada da reutilização das embalagens, fator fundamental na redução do desperdício.
Neste modelo, o consumidor não é mais o último elo da cadeia e responsável pelo descarte de resíduos.
À diferença da logística mais tradicional, a economia circular envolve a utilização de recursos renováveis, o compartilhamento de bens e serviços e, como veremos na Tendência 5, a utilização de tecnologia, com destaque para os recursos digitais.
Tendência 5
Incrementar as soluções digitais e incorporar a inteligência artificial
O foco desta tendência é a embalagem inteligente.
De certa forma, as soluções digitais, como tendência das embalagens para a indústria alimentícia, incorporam as demais características, ao introduzirem recursos como a rastreabilidade.
Portanto, há a otimização de todas as operações, um ganho em agilidade, redução de desperdício e consequente melhor conservação dos alimentos.
Softwares e aplicativos já existem no mercado de embalagens reutilizáveis para transporte de alimentos e produtos perecíveis, os mais exigentes em relação à rapidez para chegarem intactos à mesa do consumidor.
Tendência 6
Envolver todos os atores da cadeia de suprimentos em ações que levem em conta a urgência dos fatores relacionados ao clima, ao meio ambiente e à alimentação da população mundial.
Embora todos os setores envolvidos na cadeia de suprimentos sejam responsáveis pelo impacto de suas ações no meio ambiente, o consumidor moderno ocupa um papel central em defesa da sustentabilidade.
Por certo, muito se deve à sua mudança de comportamento, agora mais exigente sobre a qualidade dos produtos e serviços, o atendimento ao cliente e aos compromissos das marcas.
Todavia, a tendência crescente é a consciência de que preservar o planeta diz respeito a todos, sem exceção, do grande ao pequeno.
Novamente, aqui temos reunidas todas as tendências, quando se trata de embalagens reutilizáveis para transporte de alimentos.
Em resumo, trata-se de uma embalagem reciclável, retornável, rastreada, com especificações visando proteger e conservar os alimentos, utilizada do campo às bancas do supermercado.
Seus benefícios serão evidenciados na diminuição de perdas e desperdícios por conta de contaminações, na redução das emissões de CO2, no aumento de lucratividade, mas sobretudo, na satisfação dos clientes.
As tendências em embalagens reutilizáveis para alimentos e a HB SMR
A HB SMR, empresa referência nacional e internacional em embalagens reutilizáveis para transporte de alimentos, tem a honra de se colocar à altura das tendências atuais e futuras para este mercado.
Suas caixas reutilizáveis atendem a todas as exigências de uma cadeia de suprimentos eficiente e sustentável. Além de reutilizáveis, elas são:
- Higienizáveis;
- Ergonômicas;
- Disponibilizadas, através da economia circular, segundo as necessidades dos clientes em relação a quantidade e o momento;
- Rastreadas através de software exclusivo;
- Adequadas para o produtor, o transportador e o supermercadista.
O compromisso da HB SMR com a sustentabilidade e com a preservação do meio ambiente é amplamente reconhecido através de sua certificação segundo os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Em síntese, é uma empresa na cena internacional há mais de 30 anos, e no Brasil há mais de 15 anos, preparada para acompanhar as tendências que se apresentam no horizonte das embalagens reutilizáveis para alimentos em 2024 e na próxima década.